A Sociedade nos fez gordas!

Ultimamente tenho pensado muito sobre o fato de ser Gorda. Cheguei à terrível conclusão que não é uma opção, a Sociedade nos fez assim.


As pobres meninas gordas se vêem em situações delicadas, ao longo de toda sua vida.


Desde muito pequenas, passam maus bocados em festas, em especial as infantis, claro, onde comem salgadinhos de frango, queijo, misto, bolinhos de bacalhau. São forçadas a ingerirem refrigerantes, doces e bolo num ritual que se repete algumas vezes, até a pobre criança já não conhecer mais outra opção.


Depois, quando passam a frequentar bares e restaurantes, são alvejadas por opções que só te direcionam para a obesidade mórbida. E nas pizzarias, são quase obrigadas a comerem variados tipos de pizzas quentinhas, saídas daqueles fornos à lenha, que provavelmente foram reaproveitados de algum campo de concentração Nazista. Isso sem falar naquelas armas redondas com bordas recheadas, um ABSURDO!


E é sempre a mesma rotina: comer, comer e comer... Não tem jeito, não tem como escapar! Se precisa fazer um lanche rápido, só comida gordurosa, se quer um almoço mais demorado, os rodízios se apresentam aos montes. Agora, o pior de tudo, é o tal do Festival Comidas de Boteco, são diversas opções de petiscos que contribuem e muito para a situação.


Nem os Deuses e entidades escapam dessa. Já cansei de ver oferendas calóricas em despachos. Como assim, minha gente? Vamos mudar esses práticas. Para ajudar nessa batalha sugiro o seguinte cardápio:


- Festas infantis: rodízio de folhas e frutas. Água de coco, comum e com gás. Uma delícia!


- Bares: petiscos a base de pepinos, tomates e palmito. Hummm, deu água na boca.


- Oferendas e despachos: como não podemos arriscar muito nesse item, vamos trocar a tradicional farofa amarela, por barrinhas de cereal light, sucos de caixinha a base de leite de soja e para complementar bananadas diet e Clight Limão. Vai ser um verdadeiro sucesso com a santidade!


Essas são minhas dicas pra mudar este triste quadro. Agora, me dão licença que vou ali comer um churrasco...

Cartão de Crédito dos infernos!

Com a liberdade religiosa, é possível escolher uma crença para cada dia da semana e ainda guardar umas para os feriados. Algumas acreditam em força do mal, capeta, satanás, coisa ruim e por aí vai.

Mas pra mim, o verdadeiro mal é o cartão de crédito. 

Que incrível poder ele tem de nos tirar do rumo, desviar o nosso caminho para comprar tudo o que pode ser parcelado dentro do limite? Se o parcelamento for sem juros então, a tentação é ainda maior. Se até então existiam 7 pecados capitais, eu anuncio o 8º, o Parcelamento.

Porque o cartão te dá aquela incrível sensação de poder. Ele te dá o mundo e te arranca o chão na chegada da fatura. Não entendo como tem pessoas que se drogam, aquele pequeno quadradinho plástico consegue te dar o maior "barato", te deixa doidão. 

Mas eu estou tentando desapegar.

Vou entrar para os crediaristas anônimos. Vou começar assim:

- Oi, meu nome é Lobete e faz 20h que estou sem usar o meu cartão de crédito. Hoje eu tive uma prova de fogo, estava no shopping com umas amigas com o pretexto de almoçarmos todas juntas. Depois demos uma volta para colocarmos o assunto em dia. Foi então que avistamos, bem no horizonte linear daquele espaço atemporal, uma loja. Suas letras chamavam a atenção e pareciam nos atrair para o pecado. S-A-L-E. Eu comecei a tremer, minhas mãos suavam e não sabia se ia conseguir. Mas eu venci, entrei na loja, olhei, olhei de novo, fiz contas mentalmente e cheguei à conclusão de que não precisava comprar meu 543º par de sapato, mesmo que ficasse tão lindo com aquela blusa de seda com estampa abstrata que comprei na última liquidação daquela loja famosa... bom, meus companheiros, eu venci, e sei que você pode também!

Todos certamente iriam me aplaudir. Depois disso, voltaria ao shopping e para comemorar compraria os sapatos. Afinal, a reunião é uma vez por semana, superaria e muito o recorde das 20h...

É por isso que rezo todas as noites para eu esquecer o cartã em casa.

Foto... nem no RG!

Não se fala em outra coisa a não ser as tais fotos comprometedoras que uma certa atriz andou tirando por aí. A polêmica está tão grande que até eu parei pra ver o que estava acontecendo.

Fiquei com pena do hacker.

Porque vamos e convenhamos, agora ele deu a sorte de ver uma mulher bonita de acordo com os padrões da sociedade. Mas imaginem o que o pobre ladrão-matrix não deve ver em seu dia a dia de duro trabalho e códigos binários: pura depressão!

É tanta gente exótica nessa vida, que ficar o dia inteiro analisando as imagens não deve ser algo fácil. Pelo contrário, deve levar à exaustão física, mental e emocional. Com certeza agora deve estar passando pela sua cabeça a pessoa mais feia que você conhece numa cena inusitada. Aliás, você deve estar pensando agora mesmo que só do hacker ver a foto de costa dessa pessoa, já é quase um filme de terror.

Agora, para se proteger, basta não tirar fotos comprometedoras. Porque não adianta, mais cedo ou mais tarde tudo cai na rede e, caiu na rede, é peixe, piranha, baleia... E se você for surpreendido num assalto, pede os documentos e o pen drive. Afinal, vai que o ladrão divulga as suas fotos na Internet... e ninguém queira ver. Será a morte!

Ser mãe é: aceitar um produto sem direito a troca

Hoje é o segundo domingo de maio, tradicionalíssimo Dia das Mães e nada mais justo que homenagear essas mulheres que nos aturam desde que nascemos: nossas mães.

Tentei pesquisar o que é ser mãe. Difícil, é um sentimento estranho por um ser que nem sempre aceita suas opiniões, entende seu ponto de vista. Mãe é mãe... o resto é conversa fiada.

Agora, nessas épocas de  foco em tecnologia, alguns velhos hábitos estão sendo adaptados pelas matriarcas, tudo para manter uma tradição milenar de cuidado exagerado e proteção sem medidas. Tentei elencar alguns tipos mais básicos:

1. Mãe "Curtir": ela te atormentou dia e noite até você criar um perfil no Facebook para ela. Não satisfeita, ela simplesmente dá "curtir" em cada post que você faça. Desde um "Nossa, adorei os Vingadores" até "Mãe, dá um tempo". Quando ela sente que talvez essa ferramenta não seja tão eficiente, ela parte para comentários, posta fotos suas de quando você era ainda mais feio e com espinhas e manda qualquer tipo de foto gracinha que veja na Internet. É a M@e.

2. Mãe Executiva: como ela trabalha fora, toda a sua vida passa a ser um assunto corporativo. Ela discute em alto e bom tom tudo que conversa com você para os colegas de profissão. Todos eles sabem que você está  deprimido com o término do namoro, que não lavou sua roupa íntima, que não gosta de ir na casa da sua tia e por aí vai. 

3. Mãe Atleta: ela passou a ser viciada em academia graças a você, que deu a ideia para ela, só para ela não ter tanto tempo livre pra te ligar. Agora, ela só quer saber de malhar e ainda atrai a atenção dos seus amigos.

4. Mãe "dá pra passar no seu cartão filho?": esse é o tipo mais perigoso. Ela com todo seu apelo maternal simplesmente acha que o seu cartão pode até salvar o mundo, se puder parcelar em 12x sem juros, começando a pagar no próximo mês. Ela simplesmente não se dá conta de que existe uma fatura a ser paga todos os meses e te pede para parcelar de roupas e sapatos a máquina de lavar cereja. 

Enfim, não importa o tipo de mãe é a sua, ela provavelmente vai te envergonhar da maneira mais doce e vai aceitar suas escolhas mais idiotas. Ser mãe não é padecer no paraíso, é vê-lo e preferir ficar ao seu lado, seja onde for.

Feliz Dia das Mães pra todas as mulheres que escolheram a maternidade para dar sentido à vida. 

Maio, mês das noivas... que ainda não têm noivos

Maio é realmente o mês tradicional do casamentos e bodas de todos os tipos. Eu, por exemplo, estou com a agenda lotada de compromissos matrimoniais, sem precisar me casar muito menos dividir meus bens (as 5 camisas do Vasco e uma bolsinha de maquiagem de marcas variadas).

Com este boom dos casórios, uma grande parcela das mulheres acaba sendo afetada: as noivas que esperam apenas um noivo para se casarem.

E aí é que reside o problema.

O que fazer com estas jovens mulheres que acabam ficando "em estoque" a cada maio?

Estive pensando que poderíamos resolver essas questões com soluções simples: otimizando os próprios casamentos. Imaginem só "que marravilha" se ao invés de uma noiva dar "bem casados", aqueles docinhos simpáticos, distribuírem "maridinhos" de presente para as amigas solteiras. Seria extremamente prático, se possível separado por tamanho e prazer que proporciona...

Desta forma, acabaríamos com aquelas esperanças frustradas dadas pelas malvadas noivinhas que estão deixando a categoria "a casar" e migrando para "não sou feliz mas tenho marido" como colocar o nome na barra do vestido (já perdi a conta quantas vezes colocarem meu nome, uma vez cheguei a pedir para colocarem também o sobrenome e agora vou começar a apelar anexando ao vestido RG, CPF e comprovante de residência), jogar o buquê com aquela falsa promessa de quem pegar ser a próxima a se casar, e por aí vai.

Agora, se nada disso resolver, o jeito é entrar com uma ação pública contra Santo Antônio

Uivando pela primeira vez

Tudo na vida tem a sua primeira vez. O primeiro beijo escondido, a primeira mesada, o primeiro gole de cerveja (o segundo, terceiro, o 1.997.876.234.098º e por aí vai), a primeira transa (ou a tentativa) e por aí vai. E eis-me aqui, para o primeiro Blog em carreira solo.

Resolvi juntar toda a vontade que tenho de ser escritora com o feriado chuvoso, o que resultou neste Blog que é "pobre, mas é limpinho".

Não vou ser política e nem prometer atualizações constantes, mas farei o possível para não desapontar ninguém, embora vá escrever sobre diversas coisas, sempre do meu ângulo de vista. Claro, estou super aberta a comentários, principalmente os que sejam a favor do meu ponto de vista. Afinal, o mundo é completamente narcisista!

Uivinhos a todos!